segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pesqueiro Córrego das Antas - 26 à 28/6/2011

Pescaria realizada no Pesqueiro Córrego das Antas, em Glicério.

Fala galera!
Demorou mas chegou o grande dia! Fomos conhecer o pesqueiro Córrego das Antas em uma pescaria do dia 26 a noite ao dia 28/06.
Nesta pescaria participaram eu (Marquinhos) e meu irmão (Dudu). Infelizmente somos muito “azarados”, uma pescaria que demorou a ser agendada, pois queríamos ir dia de semana e precisamos conciliar a disponibilidade dos 2 pescadores, e simplesmente conseguimos marcar no dia que a temperatura foi a mais baixa dos últimos 10 anos. O Sr. Natio falou que a última vez que geou por lá já fazia uns 6 anos, e conseguimos pegar justo o dia que geou novamente, rs, mas faz parte.
Era para nós pescarmos no domingo a noite, segunda-feira de dia, segunda-feira a noite e terça-feira até umas 12hs, onde arrumaríamos a tralha para vir embora. Resumindo, conseguimos pescar somente na segunda-feira de dia, pois no domingo e segunda-feira a noite o frio era anormal, fomos obrigados a ir dormir cedo para não sofrer uma hipotermia. O proprietário do pesqueiro disse que a temperatura chegou pelo menos a zero grau, eu não duvido pois nunca passei tanto frio na minha vida.
Com isso tudo é lógico que a pescaria não foi das melhores, mas pelo frio que fez, poderia dizer que ainda saímos no lucro.
Bom, vamos à pescaria. Peixes muito manhosos, subindo pouquíssimo por causa do frio. Tentamos várias iscas e nada, então fomos testar a ceva de pintinho que vimos em algumas reportagens aqui no Fishingtour que davam resultados.
Pegamos o barco e fomos para o meio do lago cevar. Como os peixes estavam subindo muito pouco e o vento espalhando toda a ceva, fomos obrigado a pescar embarcado para ir atrás da ceva, e acabou dando certo e nos trouxe uma pescaria bastante diferente em pesqueiros, que é a pesca embarcada.

Abaixo, o primeiro peixe do dia na ceva de pintinho usando como isca cabeça de pintinho na bóia torpedinho e chicotinho de uns 30cm. Como a intenção era só embarcar para cevar, não levamos praticamente nada no barco, inclusive nem o passaguá, então não conseguimos pesá-lo, mas creio ter pelo menos uns 25kg, o baguá era pesado e deu trabalho para puxarmos para o barco.
Tambacu - Marquinhos

Tambacu - Marquinhos

Peixe de volta pra água e fomos buscar nossas coisas para colocar no barco e também um passaguá para tirar o peixe, já que continuaríamos pescando embarcado. Continuamos na busca pelos redondos. Deu uma parada, ceva muito espalhada, mas não desistimos e valeu a pena, pois entrou um belo “baguá”, este pesado na balança a qual marcou 40kg, com menos 2kg do passaguá, o belo redondo tinha 38kg.

Balança pesando o Tambacu

Tambacu 38kg – Marquinhos

Tambacu 38kg – Marquinhos

Tambacu 38kg – Marquinhos


A pescaria já estava garantida, achávamos que com aquele frio não iria sair nada (apesar de que no dia fazia sol, mas vento gelado). Os próprios funcionários do pesqueiro diziam que dificilmente sairia alguma coisa.
Estávamos no barco quase no final do lago em busca dos peixes, quando de repente o caminhão carregado de pintinho encosta lá do outro lado no começo do lago, desce 4 barris gigantes cheio de pintinho e joga na beirada. Imaginamos que se já estava difícil, agora iria ficar pior. Engano nosso! Meu irmão na hora já falou pra gente recolher as varas e remar até lá, antes de chegarmos os peixes já estavam subindo atrás das cevas, e vimos muitas Piraras também subindo para comer. De longe já arremessamos em cima da ceva, era bater e afundar. No primeiro arremesso fizemos um Double. Como só estávamos em 2, segurei a minha vara com uma mão e com a outra tirei foto do Tamba do meu irmão, depois continuei minha briga, só que agora já fora do barco, já que a ceva estava toda no canto.
 
Depois desta entrou mais uma, mas muito esperta foi direto para um dos troncos que fica no lago. Peguei o barco e fui até lá tentar tirá-la, mas sem sucesso, fui obrigado a quebrar minha linha.
Tamba - Dudu

Tamba - Dudu

Depois de um bom tempo de briga consegui tirar o meu. O peixe do Dudu e estes 2 próximos meu a gente não pesou, pois os peixes estavam atacando a ceva, queríamos aproveitar.

Tambacu Marquinhos

Tambacu - Marquinhos

Já era finalzinho da tarde quando no mesmo local uma fisgada com uma puxada diferente. Não tínhamos certeza, parecia ser uma boa Pirarara. A Pira não parava de puxar linha, levou para o aerador do lago, passou por debaixo da corda que o amarrava, foi uma correria só, meu irmão levantou a corda e eu fui passando a vara por baixo, ela corria para todo lado, não tínhamos mais dúvida que era uma bela Pirarara. Depois de muito tempo de briga, já tinha anoitecido, o rabo vermelho subiu na água e foi só alegria. Só aliviei quando vi ela no chão fora do lago, a tensão de perdê-la era muito. Na correria e entusiasmo, a foto da balança não ficou boa, mas marcou 44kg, e o passaguá a qual ela foi pesado tinha 3kg, então deu uma bela Pira de 41kg. Segue abaixo as fotos da danada.

Pesando Pirarara

Pirarara Marquinhos - 41kg

Pirarara Marquinhos - 41kg

Pirarara Marquinhos - 41Kg

Depois de muita emoção, um Pacuzinho para a foto:

Pacu Marquinhos

Início de noite, um frio congelante, mas forçamos um pouco a barra para ver se conseguíamos aproveitar a ceva que o caminhão tinha jogado a qual já tinha afundado e as Piras estavam todas ali. Em pouco tempo mais uma Pira, desta vez bem menor, mas emoção do mesmo jeito.
Pirarara Marquinhos - 12kg

Pirarara 15kg - Marquinhos

Pirarara Marquinhos - 12kg
O frio estava nos congelando, não agüentamos mais e fomos obrigados a ir dormir, ou pelo menos tentar, pois foi difícil dormir com aquele gelo e apenas 1 coberta.
Deixei 2 equipamentos montado ali no canto, 1 de fundo e outro na boa, ambos com pintinho de Isca. Pela manhã, meu irmão levantou primeiro e foi ver como estava nossas varas. A dele estava do outro lado já sem isca, a minha da bóia estourou tudo e a de fundo quando ele puxou a Pirarara ainda estava lá, mas também já tinha se enroscado em um tronco e como a linha roçou nos troncos, acabou estourando.

Pegamos outros peixes menores que não tiramos fotos, e algumas boas carpas que estavam entrando no pintinho, mas como não era a nossa busca, devolvemos sem fotos.
Essa foi nossa pescaria, na terça pela manhã tentamos alguma coisa mas vimos que pelo frio que fez a noite, não conseguíamos nada, então arrumamos a tralha e fomos embora.
Apesar do frio e não muito peixe, valeu a pena percorrer os 520km até Glicério. Voltaremos no calor, temos certeza que a pescaria será muito mais produtiva.
Gostaríamos de agradecer ao pessoal do Fishingtour pelo espaço que nos concede.
Texto: Marquinhos
Fotos: Dudu e Marquinhos

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